quarta-feira, 1 de julho de 2009

Gata e espelho

O dia 5 de março de 2009 provavelmente deve ter sido um daqueles dias preguiçosos, em que eu não tive aula ou em que a aula acabou mais cedo. E nesses dias, o que eu mais gosto é de sentir de verdade que não tenho hora pra nada, e ficar observando despreocupadamente o que me chamar a atenção. Uma das coisas que eu mais gosto de observar é a Luna, minha gata, aprontando suas felinices pela casa. Ela é siamesa, aquele tipo de siamês simpático, de carinha redonda, meio viralatesco. No tal dia 5, afinal, ela acabou virando inspiração pra um poeminha rápido do qual eu lembrei hoje, e resolvi publicar aqui.

Foi só naquele espelho pesado
herdado do pai e da mãe
que a gata pareceu ter se olhado.
Sentada de lado, ela parece ter concluído
[que a realidade lhe cai bem.

2 comentários:

V.H. de A. Barbosa disse...

A Luna se acha.

Achei bonitinho o poema! Queria ainda saber escrevê-los...

Marcel Stats disse...

vc como poeta é uma otima arquiteta..