quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Águas Salgadas

Como ultimamente eu não tenho tido idéias mirabolantes pra escrever, tanto sobre a vida quanto contos, ou poesias, ou coisa que o valha, eu vou postar aqui a poesia que fiz quando tinha por volta dos 13 anos e participei de um concurso da Sanasa. Me rendeu o primeiro lugar e saiu no calendário deles de 2004 (junto com uma foto que não tem muito a ver, mas tudo bem) no mês de Outubro.

Águas salgadas
Às vezes douradas
Quando refletem
Os raios de luz do horizonte
E soa o som da onda
E o cheiro de maresia
Conchas sobre a areia abandonadas
Enfeitam as diversas entradas
Para o sabor do sal
E a cor do salmão
E o som dos animais
Tudo sempre especial
Perguntamos se é
Sem fim como o céu
Ou finito como as estrelas
Nos confins dos oceanos
Existe a perfeita mistura
De cores, sons e sabores,
Sob a luz do Sol ou da Lua
Ondas passeiam pelas areias
Jogam-se nas rochas
Contornam a costa
Recortam a margem
Retornam e tornam,
Brincam de pega com as crianças
Mas sempre nos pés dos pescadores
Sem cessar
Vão, voltam, dançam,
As ondas do mar não se cansam.

[A poesia é originalmente cinética (de modo que os versos ficavam deslocados imitando as ondas), mas o blog não permite que eu reproduza dessa forma, sabe como é.]

3 comentários:

V.H. de A. Barbosa disse...

Não tenho tato o suficiente para ler poesia.


Mas parabéns!

Marcel Stats disse...

cinetica pra mim é uma academia aqui de barao..
e do que adianta querer botar banca pra cima de mim falando que atualizou se apenas abriu o museu?

cobrita disse...

ahh, mas que legal! “brincam de pega com as crianças”, um barato! não sabia do calendário/colocação. parabéns, alguns aninhos atrasados. sem grilos, quanto à diferença, estética, da original em relação ao blog. o movimento, sem dúvidas, está todo registrado nas palavras. já que no movimento foi tocado aproveite a onda e... movimente-se, escreva mais!